Não
é de hoje que o litoral paranaense, por ter a sua população
multiplicada durante cada veraneio, recebe do governo os recursos e
as atenções correspondentes, na forma de operações sazonais
voltadas ao turismo, do qual toda a sua economia depende. Num recente
passado, em tempos de orelhões cor de laranja e dólar a R$1,16; a
então operação Eco Verão (que atualmente perdeu o "Eco")
trazia consigo além de policiais e bombeiros, um guia informativo
gratuito mais completo e de mais alta qualidade gráfica que os
distribuídos nas últimas temporadas. Um compêndio descritivo de
várias atrações dos 7 municípios denotava os melhores esforços
de quem o elaborara, a fim de que o veranista dispusesse de todos os
conhecimentos para desfrutar e gastar nas nossas praias.
Outrora
facilmente acessível, a edição de 1998 hoje é quase rara,
encontrada somente em alguns sebos - de um dos quais agora trago em
duas formas.
Baixar pelo link:
Visualizar no navegador, com qualidade um pouco menor em:
/
A
qualidade das imagens não é 100%, mas todo o conteúdo está presente. Nessas 117 páginas, uma versão bem
ampliada da de 1997, há algo de muito nostálgico especialmente para
quem conheceu e curtiu o litoral do Paraná àquela época.
As
imagens que o ilustraram foram desenhadas por um artista de talento,
que juntava as representações dos locais numa maneira bem parecida
com a que faz nossa imaginação ou memória afetiva sobre
determinada região; e todos os seus elementos, desde os ícones,
pareciam estrategicamente criados para instigar nossa
vontade de aproveitar cada ponto turístico.
Uma
enormidade de atrativos do litoral, talvez por desconhecimento,
estavam ausentes; e algumas descrições continham informações
imprecisas; mas por outro lado constavam alguns que, de tão
"longínquos", são ainda hoje pouco conhecidos da maioria
dos turistas, como o Rio Pasmado e a Serra Gigante. As histórias dos
caminhos coloniais, por exemplo, que foram tema inicial desse blog,
traziam uma linguagem vagamente semelhante à do livro de Júlio
Estrela Moreira, quem por sua vez tivera como fonte maior as "Memórias
Cronológicas" do historiador Vieira Dos Santos, (Séc. XIX).
É
perceptível que nos guias dos anos seguintes, geralmente mais
simples e sucintos, o padrão dos textos é basicamente o mesmo,
inclusive nas imprecisões. E talvez ainda hoje muitos litorâneos
não lhe façam caso, descartando-o às vezes como folheto de
propaganda. Mas quem ainda tiver outros materiais turísticos do
litoral, anteriores ao ano 2000, e deseje compartilha-los, é favor
entrar em contato com o e-mail gomes681@gmail.com
Passado
algum tempo, também tive acesso à versão de 1997; e aqui está
para download (.rar):
Não
sendo muitas páginas, o arquivo tem pouco menos de 5Mb. E este é o
link para leitura online (menor qualidade):
Em 1997, para um olhar curioso, um "mundo" cabia nessa imagem... |
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