Num tempo em
que o único caminho pavimentado entre Curitiba e São Paulo era a
atual BR-476, passando por Tunas; e quando até mesmo a conquista do
Pico Paraná estava recente, a Serra Do Capivari foi um cafundó,
conhecido mal e mal através de mapas. Foram mais tarde construídas
a represa homônima, a rodovia BR-2, que viria a se chamar BR-116
como a conhecemos; e com isso aqueles morros viveriam uma fase de
extrativismo, cujas pedras retiradas deixaram marcas visíveis
atualmente. Parte da trilha do Mirim, inclusive, já foi uma estrada
utilizada nessa atividade. Até poucos anos ainda era uma serra menos
falada que hoje, ofuscada pela vizinha maior ao sul; mas que pela
facilidade de acesso (inclusive de ônibus), atrairia melhor as
atenções do montanhismo, sendo esse um esporte tão subserviente às
tendências.
Pela 1ª vez
no cume do Mirim, em 2015, pegamos um dia de céu totalmente aberto.
Melhor que o mar de floresta dos picos superiores – o Médio e o
Grande – o que mais nos encantava era certo morro redondo, de um
verde claro quase saído de uma pintura impressionista, contrastando
seus campos com a Serra Do Ibitiraquire, imponente ao fundo. Entre
pesquisa na internet e conversas que tive, soube que não havia
trilha aberta para ele, e se alguém mais pisou seu cume, além dos
três grupos de que tive notícia, ninguém mais divulgou. Todos 3
teriam investido desde o Mirim e o Médio; rota esta que me parecia
perigosa e difícil de imaginar. Capivari IV era como se chamava
aquela rara, e desde então desejada porção de terra e rochas que
tão poucos visitaram.
Estudando como
alcançá-lo um dia, poderia encarar a pirambeira do lado oposto do
Mirim e ir descendo em direção ao vale, para ver o que conseguia,
porém nunca levei jeito para o suicídio. Uma ida posterior ao Médio
poderia ter dado a pista da rota usada pelos pioneiros, se naquele
então eu já tivesse certa experiência. Ouvi de um conhecido o
palpite de que a estrada Manrique talvez fosse opção de um trajeto,
nos dias em que ele andava buscando a trilha alternativa para o Pico
Guaricana. Mas minha decisão baseou-se numa crista que reparei,
iniciada quase na própria BR-116, com aclive não tão forte, e que
alternava campos teoricamente propícios a um avanço mais rápido.
Somente a base
era de floresta pura; a subida não era contínua, e sim ligeiramente
recortada; cheia de pedras grandes, além de possíveis taquarais e
cipoais em cada pequena descida. Sentia aquilo como algo além de uma
ordem inconsequente da própria vontade, ou da curiosidade, mas como
um chamado; a primeira trilha exploratória séria, tão logo os
morros convencionais me deixaram de cumprir o papel do desconhecido.
Pegar um facão, chamar parceiros, sair a combater "moinhos de
vento" já era algo irrenunciável.
PRIMEIRA
INVESTIDA
Manhã de
04/06/2016, eu, um amigo recente e uma conhecida dele, à qual fui
apresentado naquele dia, desembarcamos diante de uma estradinha
interna, com portão aberto, onde fomos batendo palmas, torcendo para
que autorizassem nossa entrada, pois que de outra forma seria difícil
achar acesso paralelo. Quem ali nos recebeu admirou nossa intenção,
e nos deixou seguir até o fim da estrada, 600m adiante, onde
começaria realmente o esforço. Este ponto era cercado de floresta
alta ao redor, com uma casa de madeira do lado esquerdo, onde nem
reparamos se vivia alguém. Entramos na mata pelo lado direito,
subindo por onde dava, pulando troncos e desviando espinhos, num
lugar bem úmido.
Num eventual
bote de cobra, creio que teriam sido inúteis as finas perneiras que
então usava, presas por um velcro que teimava em soltar nos piores
momentos. Levava nas costas uma mochila pequena, estufada, feita para
qualquer coisa menos trilha. Uma touca de soldador é o que há de
melhor para proteger o cabelo comprido, como era o meu à época. As
luvas ainda eram as verdes de jardinagem, e não as de vaqueta como
agora. Usava óculos de EPI, com o plástico sem vergonha que toda
hora embaçava e causava a vontade de bater facão desprotegido. Hoje
recomendo o de tela, que é simplesmente perfeito. As cotoveleiras de
elástico mantenho até hoje, pois na ausência de manga comprida
(pelo calor) são de grande utilidade.
Andávamos na
lateral de um valezinho, com leve vestígio onde alguém já andou; e
este trecho ainda foi brando, até que saímos na mata à altura do
peito, que antecedia o início da crista coberta por campo. Vegetação
seca e fortemente emaranhada, típica dos Capivaris, alternada com
taquarais onde cheguei a passar abraçado com o chão, causou-nos um
enorme sacrifício. Inexistiam vestígios anteriores; o uso do facão
não rendia; cruzávamos trechos em que era como bater na borracha.
Meu amigo à certa distância usava meu segundo facão, melhorando a
trilha, e quando parávamos os três para tomar água, com o suor
escorrendo no rosto, sentíamo-nos um pouco assustados talvez pela
falta de costume; e ali respiramos um ar de desolação.
A amiga dele
tinha iniciativa, era valente, e em alguns trechos menos penosos
consentimos que usasse o facão, embora sem a mesma destreza, com
algum risco de escapar da sua mão. Alcançamos a crista de capim
baixo, galgando uma pedra com algum embaraço, e desde então a vista
revelou-se melhor. Era muito bonito; dentre todos, esse é o morro
mais próximo da Represa Do Capivari. Acima não se distinguia muita
coisa. Contornar uma pedra cercada de mato fechado seria o último
obstáculo do dia. Estava no limite, a energia acabando; mal
conseguia fechar a boca. Passado esse penedo alcançamos outro, que
seria nosso ponto final, no qual meus parceiros chegaram logo antes e
me esperaram subir devagar, num estado lastimoso.
Foram nada
menos que 7 horas de ida, 5 das quais, batendo facão quase
ininterruptamente. E tal foi a diferença, que nesse mesmo trecho, o
nosso retorno custou apenas 40 minutos. Voltar ali para tentar o
cume, em uma ou duas semanas, sem o impedimento daquela muralha de
mato parecia de bom augúrio; porém novas dificuldades estavam por
vir.
SEGUNDA
INVESTIDA
Um dia nublado
e mais frio foi quando novamente pisamos aquela estrada, sem ainda
ter dado tempo de sumirem os arranhões anteriores. Nossa amiga não
conseguira vir; estávamos só nós dois. Uma cãibra pela pressa foi
um mau sinal, antes mesmo do início da mata. Depois de cumprimentar
o morador na entrada, vimos gente na última casa, e se bem recordo,
ao passar por eles trocamos apenas um oi. Não calculamos o quanto
sua estranheza para conosco mudaria o rumo das coisas.
Fizemos tudo
como antes; e aquela mesma subida que nos durara 7h, nesta vez levou
apenas 1h30min. Andando além do conhecido, chegamos à primeira
descida antes de tornar a subir. Um 'minivale' de quase nenhuma
profundidade, mas coberto pelo mais denso cipó, tinha felizmente uma
curta passagem, visível só para quem se agache. Parecia o típico
rastro de animais, e só exigiu uso de facão na saída para o outro
lado, um pouco mais íngreme. Meu amigo quisera fazer outra rota mais
por baixo, à esquerda, e ali discordamos antes de passar por onde
propus. Ninguém é dono da verdade, mas casualmente a cada vez que
se repetiu a mesma renitência, provar-se-iam corretas minhas
escolhas.
Por algo que
se constata desde o Capivari Mirim e do Médio, coroamos nossa ida
com pelo menos um cume. Porque não subíamos uma simples crista, mas
sim rumo a um morro secundário, razoavelmente independente, que
antecede o IV. Hoje o chamamos de 'Adjacente', e sabemos que é tão
ou mais raro quanto o próprio IV, pois quem se aventurasse via
Capivari Mirim dificilmente esticaria a caminhada desde o lado oposto
para chegar ali. São 66m a menos, ainda assim 1460m são uma ótima
altitude; tanto que proporciona uma vista única daquela serra;
sobremaneira do trecho que ainda tínhamos por vencer. Dele não se
vê um IV tão esférico, e sim uma silhueta mais cônica e
desafiadora.
Montanhistas
da cidade costumam superestimar a ideia de que "em casa de
ferreiro o espeto é de pau". Pensam que os moradores da serra
não praticam um montanhismo tão ativo, como se só adentrassem a
floresta para caçar, retirar palmito ou cipó para artesanato, e
isso não é verdade. Basta conversar com as pessoas para saber que
muitos vão atrás desse mesmo lazer que buscamos, sem que o costume
do mato os entedie. Em muitos artigos de outros blogs, Brasil afora,
não custa esforço perceber que os autores omitiram as pistas
encontradas, como querendo presumir de uma falsa virgindade das suas
conquistas na natureza.
Adiante do cume do Adjacente ao IV, por
exemplo, deparamos vestígios consistentes na mata nebular, distintos
ao rastro de animais que vimos no cipoal. Esse tipo de vegetação
demora muito a se recuperar; de sorte que é possível andar numa
picada aberta há vários anos, pensando ser recente. Alguém passara
por ali, mas continuava sendo um cume raro.
Atrás das
pedras do topo e da mata sombreada, o trajeto volta a ser em campo;
descendo e contornando rochas que vez ou outra pedem um pouco de
cuidado; ora no meio da crista, ora margeando-a mais à esquerda.
Todo esse maciço, desde o início da crista, tem o lado direito
coberto de floresta, sendo a metade oposta quase inteira de campos,
arbustos e alguma rocha nua. Era chegado o ponto menos alto entre o
Adjacente e o IV; justamente outro valezinho, mais complicado e
repleto do pior cipó de todo o percurso. O esforço no facão
concentrou-se quase todo nesse momento; e conste que meu amigo outra
vez propôs desvio mais para baixo; o que lhe exigiu habilidade para
voltar, tão logo se deu por vencido.
O enleio
termina entre duas rochas, saindo em novo campo, mas desta vez perto
de uma face rochosa que encerraria nosso dia. Até pode ter sido
equivocado pensar que o desvio (pela esquerda) dela seria muito
perigoso, mas já tínhamos estourado nosso tempo. Tínhamos todo o
retorno pra fazer, contando com o último ônibus; além de uma
possibilidade de chuva antes de chegar ao ponto.
Em breve avaliação,
meu colega voltou do lado da rocha dizendo que era possível atingir
o cume ainda naquele dia, e que se eu dizia o contrário era só por
medo de que ele chegasse lá e eu não. Supôs que acabariam minhas
forças e que eu estava sendo altivo e egoísta. O futuro provaria o
tamanho da dificuldade daquele "pedacinho" restante. Se
tivéssemos optado por seguir, mesmo numa velocidade de corrida,
teríamos retornado no escuro e sob chuva. Mas quem nada sabe... nada
teme; e dessa forma ele conserva até hoje seu estulto parecer.
Nosso
conhecido, dono da casa de baixo, transparecera certa vontade de
participar daquela investida conosco, porquanto jamais havia estado
lá em cima. Deu-nos mais tarde a triste notícia de que o
proprietário dos fundos não queria mais ver nossa cara; e apenas
mandara avisar. Antes ignorávamos quem era dono do que, e não
tivemos o tato de consultar as pessoas que vimos na última casa, com
a mesma atenção que fizéramos na primeira. Mas segundo soubemos,
não eram de muitos amigos, e talvez de qualquer forma vetariam nossa
passagem. Trocamos contatos com o conhecido, vislumbrando uma forma
de persuadir com mais calma e mais conversa o outro morador; o que
futuramente resultou vão.
Não se
repetiria a sorte de conseguirmos carona naquele ponto de ônibus; e
como o Princesa Dos Campos só pegava passageiros no ponto da
passarela, marchamos mais 2km até lá. O escuro chegou meia hora
antes da chuva, e ela, meia hora antes do ônibus atrasado. Lá se
espera junto à estrada e não sob a cobertura; do contrário ele não
para. O saco plástico que levei tinha que proteger somente a mochila; e
diferente do colega, eu não tinha roupa impermeável. Foi a pior e
mais gelada dentre algumas esperas naquele local; e a consequência
veio logo no dia seguinte.
Começar do
zero uma nova tentativa, via Mirim, parecia a única chance de chegar
no IV; e tal diligência será contada em um parêntese, já que não
é conteúdo indispensável para o desenrolar da história.
PENÚLTIMA
INVESTIDA
No inverno de
2019, já não trilhavam comigo aqueles dois amigos com quem tudo
começou. Ele, por divergências comigo. Conflitos de personalidade
que muitas discussões nos geraram, embora nunca tenhamos brigado
gravemente. E ela, principalmente por certo trauma noutra
exploratória onde corremos grande risco, ainda em 2016. Certo dia
subi o morro Ferreiro com um grupo, e no cume cada um tirava fotos e
comentava os lugares que identificava na paisagem. Vi um deles
apontar pra um lado e dizer a alguém "...lá é o Capivari IV".
Senti um aperto, uma tristeza como quem lembra de um amor perdido.
Já
em casa, procurei entre muitos contatos telefônicos o morador que
nos atendera, mas não só tinha esquecido seu nome, como ainda
poderia ter apagado o número por engano. Voltava a olhar a tela,
pensava bastante, fazia força pra lembrar, e nada... No 3º dia, de
surpresa me veio à mente o nome, e na mesma hora achei o número.
Felizmente ele usava WhatsApp.
Além de
manter sua vontade de subir o morro, ainda me contou que o dono do
terreno dos fundos havia se mudado; e este foi o ensejo para
marcarmos a data de uma nova tentativa. Convidei uma amiga, e foi o
pai dela quem lá nos levou, em 18/08. A antiga trilha havia virado
em nada, ao cabo dos 3 anos, porém nosso conhecido se antecipara, e
abrira uma nova picada quase até o começo da crista, em percurso
mais pela direita. Guiou-nos essa vez, manejando sua foice cujo
rendimento era praticamente o dobro do facão. Apesar do entusiasmo
pela nostalgia de estar ali novamente, senti certa fraqueza além do
normal, a ponto de tirar as perneiras velhas que me pressionavam o
andar, pouco importando que disso resultasse uma roleta russa entre
as cobras.
Desde a
crista, pouco tive que orienta-lo, porque até o 1º cipoal o caminho
era só um. Chegando nele, vi que desaparecera o vestígio de
animais, restando pois o sofrido obstáculo que nos custaria caro em
tempo e suor. Além de não ter prática com a foice, e também por
ser dia quente, minha astenia tornou-me quase inofensivo ao matagal;
o que foi vergonhoso, pois quem nos levava teve de fazer quase tudo
sozinho. Descansamos no cume do Adjacente e fomos pouco além dele,
até a 2ª mata ruim. Já sabia que pelo tempo passado, talvez fosse
necessária mais uma investida, essa sim crucial, de tudo ou nada.
Daquele ponto partimos, e aprazamos a 'batalha final' pro dia 15/09.
INVESTIDA
FINAL
Depois de toda
a ajuda que nos deu, já considerávamos não como conhecido, mas
como amigo o morador da primeira casa. Quando nos contou que havia
caído do caminhão e que não estava bom do joelho, não lamentei
pela falta que faria no trabalho restante na mata, mas sim por ser
uma pena ele não chegar conosco ao cume do IV. Comigo também estava
outra amiga, a mesma que me ajudara na cachoeira 8 do Itararé e na 4 do Fortuna. Por mais que elas me considerem, desconfiei que no fundo
temeram eu não ter toda a capacidade para realizar nosso sucesso sem
a parceria dele. Não me ofendi de forma alguma. Mas sem perneiras
desde o início, levando mais líquido, caldo de cana congelado, gel
energético e chocolate; além de uma enorme motivação, sabia que
daria conta.
Ambas
disciplinadas, atentas, em condição física até melhor que a
minha, corresponderam a expectativa de chegarmos num determinado
tempo ao Adjacente, e em seguida ao último cipoal. Passava o
emaranhado abrindo apenas com as luvas, e não notei que, por não
trazer as dela, a parceira atrás de mim deveria ter sido a terceira
a subir, em vez de segunda. Diante da face rochosa de 3 anos atrás,
encontramos chão para galgar pela esquerda, tombando capim alto nas
coxas, cansativamente sob o calor. Avisei-as: Desde aqui é terreno
que nunca pisei. No último campo, ora andávamos pouco à esquerda
da crista, ora no meio dela. Foi então que, dentro do planejado para administrar energia, pedi a uma delas que por favor tomasse a
frente apenas por uns 50 ou 60 metros, o que muito me ajudou.
Retomando a
frente, chegamos diante da entrada da floresta final, a que divide ao
meio o cume do IV. Se naquele 'capacete verde' houvesse mata nebular,
nós avançaríamos; mas se fosse um taquaral terrível com cipós ou
penhascos, estaria ali a única chance de um fracasso definitivo.
Cruzando poucos metros de emaranhado, a mata ficou espaçada, e senti
nosso objetivo cada vez mais perto. Com ou sem vestígio, subia e
procurava na direção certa a luz indicando a saída da floresta,
até que ela apareceu. Descortinaram-se os outros Capivaris, a
represa, um vão de vista para Guaraqueçaba, e o sol.
Havíamos
conseguido; foi muito intenso. 4H20min no total; 1526m de altitude.
Com zoom vimos pessoas junto à caixa de cume do Mirim, não sei se
nos perceberam. Andamos pelo topo, entre rocha e arbustos, sendo que
a vista mais bonita se tem à esquerda de quem chega. Só naquelas
pedras se observa o sul, o Ibitiraquire; um ângulo pouco diferente
de quem olha dos demais. Na direção de onde viemos também se vê
robusto o Adjacente e mais duas porções que parecem falsos cumes.
De volta à base, demos a notícia do nosso sucesso; eu sem força
nem para mostrar as fotos. Entendo que não foram 3 anos de atraso,
aconteceu tudo como tinha que ser, na hora certa
Álbum no Google Fotos: https://photos.app.goo.gl/2NbFoSm6TwsvfGHb9
Oi amigo, já fiz a travessia entre os Capivaris só falta esse , se puder me dar mais informações fico grato ,me mande um WhatsApp por rafav 997480892 agradeço
ResponderExcluirO caminho do Mirim pra ele, que é o que seria mais útil pra você organizar a travessia, eu só tenho o começo da gravação até o ponto onde as abelhas nos expulsaram. Vou te enviar.
ExcluirTem o trek log, poderia nos passar. Quero leva uma amiga
ResponderExcluirDesculpe a demora, acabei não sendo notificado do comentário. Posso mandar o track por email
ExcluirRelato sensacional Jean ! Parabéns pela empreitada e pela conquista
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirShow esse relato Jean, viajei nele rsrsrs parabéns pela conquista
ResponderExcluirQue show de aventura, viajei lendo esse relato, parabéns Jean
ResponderExcluirObrigado!
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