Morros de Itaperuçu e Rio Branco Do Sul |
Fotos, vídeos e eventualmente os relatos e tracklogs de quase todas as trilhas, exploratórias ou não, que empreendemos no leste do PR - ou outras regiões, conforme possível. Enfoque oposto à indústria do turismo, e voltado ao interesse do usufrutuário dos atrativos naturais. Blog vinculado ao canal JEANDISANTI no Youtube.
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terça-feira, 9 de agosto de 2022
sábado, 4 de novembro de 2017
Cachoeiras Do Rio Massaroca
Quase junto à
divisa de Rio Branco do Sul com Bocaiuva, na bacia do Rio Santana,
nasce um afluente que corre de leste para oeste entre colinas não
tão distantes do Morro Campina Dos Rosas. Ouvimos menção ao que lá
existe de mais bonito enquanto conhecíamos a cascatinha de um certo
rio próximo; lugar aquele onde todos disseram não haver cachoeira
maior, porém tínhamos tanta esperança, que ainda me é difícil
resignar. O acesso ao Massaroca passa pela estrada do Bacaetava,
desde a qual um desinformado pode nem notar que já saiu de Colombo e
entrou noutro município. Ali buscávamos a cachoeira que nos
sugeriram, em seguida de ter visitado a do Roncador; e previmos que
ambos passeios se complementariam muito bem.
Depois de
deixar o asfalto, roda-se 4,8 km até sair ao lado de uma escola
rural, onde se entra à esquerda e logo depois à direita,
totalizando 9,1km. O Rio Massaroca cruza sem ponte o caminho, sendo
ali espraiado e pouco profundo; para então correr paralelamente e
com certa distância da via.
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Deixamos o
carro e viemos procurando uma entrada de trilha, que estava a 415m do
cruzamento com o rio – um bom tanto adiante de onde imaginei. Sendo
uma das mais curtas já descritas aqui, esta picada é bem íngreme e
lisa, mas não tivemos problema em descer. A cachoeira que
encontramos não era muito alta; jorrava sobre um poço largo e não
tão profundo, estando bem sombreada no fundo daquele vale. Ela
sozinha já teria valido a pena.
Vimos
um vestígio de trilha à sua esquerda, e ali já comecei a
desconfiar. De volta à estrada, a intuição aumentou, e seguimos
mais alguns metros à montante do rio procurando outra trilha que
descesse. Logo notamos que o barulho d'água não vinha mais da queda
anterior, e sim de um ponto acima. Achamos uma picada ainda mais
declive e curta, que nos levou até a cachoeira maior, a qual
apelidamos de "1".
Era mais perto chegar no seu topo do que na base, passando por uma pedra não tão confiável onde esticamos a corda (só para garantir) e chegamos no pocinho superior, defronte a outra cascatinha mais baixa. Depois descemos até a base da maior e vimos a ponta de trilha que subia da cachoeira 2, onde
primeiro estivemos. A 1 é bem ampla, e o branco da sua água formava um bonito contraste com as rochas bem escuras.
O rio vizinho
ainda estava nos planos daquele dia, mesmo que a visita servisse
só como um "tira-teima" confirmando a inexistência de
cachoeira; porém uma valetinha ao lado da estrada de acesso veio a
nos causar uma "pequena calamidade", custando o resto da
tarde até acharmos ajuda para tirar o carro de lá. No entanto não
saímos reclamando, porque a satisfação desse dia foi bem maior
que os transtornos.
Cachoeira 2 | Cachoeira 1 |
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